Criado na gestão de Gilberto Kassab na Prefeitura de São Paulo, o Programa Ecofrota reduziu em 14% as emissões dos poluentes dos ônibus no primeiro ano de sua implantação, entre fevereiro de 2011 e janeiro de 2012. O programa prevê a utilização progressiva de combustíveis limpos na frota de ônibus de São Paulo, em consonância com a Lei de Mudanças do Clima.
A Lei, encaminhada à Câmara por Kassab e aprovada pelos vereadores em junho de 2009, preconiza, entre outros itens, que todo o sistema de transporte público do Município deverá operar com combustível renovável até 2018. Somente em 2011, a Prefeitura investiu R$ 47,6 milhões na ampliação da frota que utiliza combustíveis menos poluentes.
Entre 2009 e 2012, a gestão Kassab renovou quase a metade dos 200 trólebus que circulam em São Paulo e emitem zero poluente. Até 2012, havia 1.200 ônibus abastecidos com uma mistura de 20% de biodiesel de grãos ao diesel já utilizado na Cidade. A utilização do combustível B20 nesses veículos reduziu em até 22% a emissão de material particulado, 13% de monóxido de carbono e 10% de hidrocarbonetos
Além disso, outros 160 ônibus passaram a ser abastecidos com 10% de diesel de cana na Cidade. Os testes apresentaram uma redução de até 41% de fumaça preta, comparado com os veículos abastecidos com diesel B5 (mistura de 5% de biodiesel ao diesel). Completavam a Ecofrota mais 60 veículos abastecidos com etanol, que operam com redução de emissão de material particulado, NOx e sem liberar enxofre no ar de São Paulo.
Até 2012, dos 15 mil ônibus da frota municipal, 13.280 (ou 88,5%) haviam sido renovados, proporcionando redução de emissão de poluentes e maior conforto aos passageiros.
A gestão Kassab antecipou ainda o cumprimento à Resolução 418 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e implementou o Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV), através do decreto 52.260, publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, em 19 de abril de 2011. O PCPV tem como principal diretriz melhorar o sistema de transporte, substituindo gradativamente combustíveis fósseis por fontes energéticas renováveis no sistema de transporte público, aumentando a atratividade do sistema de transporte coletivo em relação ao transporte individual e criando condições para o aumento da velocidade e frequência dos ônibus, além de tratar de outros assuntos como restrições de veículos e inspeção veicular.
Com Kassab, a cidade de São Paulo foi a primeira do país a contar com o serviço de táxis elétricos. Em 2012, dez veículos elétricos passaram a integrar a frota no município. Além do uso de energia limpa, uma vantagem da tecnologia elétrica é o custo reduzido na hora de abastecer o carro. Segundo estudos, o custo para abastecer com energia elétrica representa um quinto do valor da gasolina, por exemplo.
Em junho de 2012, a administração Kassab deu mais um passo no estímulo à criação de uma frota de transporte que utiliza combustíveis renováveis e autorizou a emissão de 290 novos alvarás de táxis, sendo 116 para veículos híbridos (movidos a energia elétrica e álcool/gasolina), 116 para carros “flex” e 58 para “táxis acessíveis” destinados a atender passageiros com mobilidade reduzida.