O Plano de Proteção ao Ciclista, lançado em maio de 2012 pela gestão Gilberto Kassab na Prefeitura de São Paulo, já apresentou resultados expressivos no ano passado e continua a mudar o cenário na cidade. Segundo reportagem publicada pelo jornal Metro (21/7), o índice de ciclistas mortos em São Paulo caiu 32% (de 52 para 35) em 2013 em virtude da maior fiscalização e orientação aos motoristas.
O programa prevê maior fiscalização e punição com multa aos motoristas que forem flagrados desrespeitando ciclistas na cidade. A fiscalização leva em conta o respeito a três artigos do Código de Trânsito Brasileiro:o 169 (infração leve), que rende multa de R$ 53,20 e três pontos na carteira do motorista que “dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança”; o 197 (infração média, multa de R$ 85,13, mais quatro pontos), que penaliza quem “deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva mão de direção, quando for manobrar”; e o 220 que, entre outras coisas, penaliza o motorista que “deixar de reduzir a velocidade” ao se aproximar de manifestações, cortejos, ou ao “ultrapassar ciclistas” (infração grave, cuja multa é de R$ 127,69, mais cinco pontos).
Entre 2006 e 2012, a cidade de São Paulo recebeu grandes estímulos da Prefeitura de São Paulo para o uso da bicicleta. Alem do enorme sucesso das ciclofaixas de lazer, a preocupação com a bicicleta foi uma tônica. Foram criados durante a gestão de Gilberto Kassab 60 km de ciclovias e outros 60 de rotas de bicicletas, totalizando uma malha cicloviária de mais de 200 km.