Convenção estadual realizada nesta segunda-feira (30/6) aprovou aliança do partido com o PMDB para a eleição ao governo de São Paulo.Encontro teve as presenças do candidato a governador pelo PMDB, do vice-presidente da República, Michel Temer, e do ex-presidente do BC Henrique Meirelles, entre outros

 

Em convenção estadual realizada nesta segunda-feira (30) o PSD (Partido Social Democrático) lançou a candidatura de Gilberto Kassab ao Senado e aprovou por unanimidade a aliança com o PMDB e apoio à candidatura de Paulo Skaf ao governo do Estado de São Paulo. Foram aprovados ainda os nomes de Alda Marco Antônio e Ricardo Patah como primeiro e segundo suplentes na vaga ao Senado, respectivamente.

Durante os discursos em que foram confirmados os resultados da convenção, Skaf convidou Henrique Meirelles para ser seu secretário de Estado da Fazenda, caso vença a disputa pelo Palácio das Bandeirantes.

“Decidimos por uma candidatura que entendemos ser a mais adequada para São Paulo, com suas propostas, e para o partido. O Paulo Skaf, apesar de ser a renovação, tem experiência de vida pessoal e de vida pública. Ele dirige uma das maiores instituições do Brasil (Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) há muitos anos, tem realizações, tem articulação política. Enfim, tem tudo para vencer e, se vencer, será um grande governador”, afirmou Kassab, presidente nacional do PSD. “Somos um novo partido, analisamos diversas propostas, seja de candidatura própria ou de aliança, e a proposta que acabou prevalecendo foi de apoio ao PMDB, sempre com muita transparência e de maneira respeitosa”, completou.

Entre as autoridades que participaram da convenção estavam o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, o ex-governador Claudio Lembo, o vice-presidente da República, Michel Temer, a coordenadora do PSD Mulher, Alda Marco Antônio, o coordenador do PSD Movimentos, Ricardo Patah, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o presidente estadual do PMDB, Baleia Rossi, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores do PSD.

Skaf agradeceu o voto de confiança demonstrado pelo PSD na aliança com o PMDB e oficializou a candidatura de Kassab ao Senado, com Alda e Patah como suplentes. “Nossa grande preocupação é fazer as coisas para que, realmente, ofereçamos resultado para as pessoas. Não adianta escolas em que crianças vão, não aprendem e passam de ano. Não adianta termos uma estrutura policial se as pessoas não tem segurança. Não adianta ter uma estrutura de Saúde se as pessoas não são bem atendidas”, destacou o candidato do PMDB.

Henrique Meirelles completou: “São Paulo precisa de mudança, São Paulo clama por mudança, a administração de São Paulo passa por um momento de cansaço. É o momento de mudar. Paulo Skaf dá sinais claros, tem a experiência e o histórico que justificam essa mudança. O apoio do PSD ao Paulo Skaf é absolutamente natural e vem de fato somar”, discursou, pouco antes de aceitar o convite de Skaf para, caso eleito, ser seu secretário de Fazenda.

Meirelles ainda agradeceu a Skaf pelo convite para ser o candidato da chapa ao Senado e esclareceu que, por não possuir experiência legislativa e pela predileção executiva, optou mais uma vez por declinar da proposta.

Candidato ao Senado

Kassab falou sobre sua candidatura ao Senado. “O eleitor já me conhece. Fui vereador da maior cidade do país por dois anos, deputado estadual do maior Estado do país por quatro anos, deputado federal pelo maior Estado do país por seis anos, prefeito de São Paulo por sete anos numa gestão, modéstia à parte, com resultados muito expressivos. Eu tenho certeza que o eleitor entende que nessa fase, enquanto não tem a convenção, nós temos definições acontecendo. Na sexta-feira, meu entusiasmo total era direcionado ao convencimento do Henrique Meirelles, para que ele pudesse ser candidato a senador”, explicou Kassab.

Kassab disse que houve uma movimentação liderada por Guilherme Afif Domingos e Claudio Lembo para consultar as demais lideranças e convencê-lo a aceitar a indicação como candidato a senador, diante da negativa de Meirelles ao convite.

“O partido vai oferecer a São Paulo uma candidatura de alguém que tem experiência, que dirigiu a maior cidade do pais com competência por sete anos, que sabe compor equipe, sabe administrar com seriedade, com honestidade, e que no Parlamento também honrou os seus mandatos. Tenho boa formação e estou aqui, tranquilamente, assumindo uma candidatura, desejando boa sorte aos meus adversários, para que possamos fazer uma campanha de alto nível”, completou Kassab.