Em parceria com o governo estadual e a ONG Gerando Falcões, a gestão do prefeito Ricardo Silva (PSD) vai transformar a Favela da Paz em um lugar “digno, digital e desenvolvido”

O prefeito Ricardo Silva visita a moradora Maria Lucia Martins: “Eu nunca perdi a esperança de que a gente ia vencer aqui. E agora vai”

 

Edição Scriptum com Prefeitura de Ribeirão Preto

 

O prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD), assinou convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo e a ONG Gerando Falcões para a urbanização da Favela da Paz, no Jardim Juliana. A iniciativa faz parte do programa Favela 3D – Digna, Digital e Desenvolvida, que vai beneficiar cerca de 350 famílias no município do interior paulista.

Sob a gestão de Marcelo Branco, também filiado ao partido, a secretaria vai elaborar o projeto para a construção de 150 novas moradias, além de providenciar a regularização fundiária e melhorias nas residências já construídas no local. A prefeitura de Ribeirão Preto ficará responsável pela pavimentação de ruas, a implantação de rede de esgoto, entre outros serviços essenciais. “É o início do maior projeto para reurbanizar as comunidades. É uma iniciativa pioneira, que será um exemplo para Ribeirão”, garante Ricardo Silva.

O programa prevê, ainda, acesso à saúde, educação, cultura, esportes, lazer e geração de renda. Além disso, inclui iniciativas voltadas às crianças, à promoção da autonomia feminina e à cultura de paz. “O contrário de pobreza não é riqueza, é dignidade. O Favela 3D – Digna, Digital e Desenvolvida é uma tecnologia social de transformação sistêmica desenvolvida pela Gerando Falcões com o intuito de empoderar as famílias em vulnerabilidade e emancipá-las da pobreza. Finalizamos 2024 com 11 programas Favela 3D, iniciativas em diversos Estados e níveis de complexidade diferentes. Estamos muito felizes por poder tirar mais uma Favela 3D do papel e transformá-la em realidade”, destaca Edu Lyra, fundador e CEO da organização não governamental.

Uma das beneficiárias será a dona de casa Maria Lucia Martins, de 65 anos de idade, moradora da Favela da Paz há quase uma década. “A gente tem banheiro, mas vai tudo pra fossa, precisamos sempre pagar um rapaz para limpar. Quando chove fica tudo alagado. Eu nunca perdi a esperança de que a gente ia vencer aqui. E agora vai.”

O projeto em Ribeirão Preto será o segundo desse tipo realizado em parceria com o governo de São Paulo. Em setembro do ano passado, 239 moradias foram entregues na Favela Marte, em São José do Rio Preto. As obras receberam investimento de R$ 87,7 milhões. Desse total, o Estado destinou R$ 47,7 milhões para a construção das unidades habitacionais.