Coordenada pelo secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, campanha vai conscientizar a população sobre a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença

Eleuses Paiva: medidas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya

Redação Scriptum

Sob a gestão do secretário Eleuses Paiva, liderança do PSD, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo promove, a partir da próxima segunda-feira (11), a Semana Estadual de Mobilização contra as Arboviroses. A mobilização prossegue até o sábado (16) e vai divulgar, por meio de materiais educativos, medidas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A iniciativa será realizada em parceria com os municípios paulistas, que vão promover mutirões para a eliminação dos criadouros do inseto.

Entre janeiro e 5 de novembro deste ano, o Estado registrou cerca de 2 milhões de casos e 1.899 mortes provocadas pela dengue. “A meta é promover uma força-tarefa em todo o Estado, mobilizando e conscientizando a população sobre a importância de adotar os cuidados necessários. Esse é o período ideal para essas ações, para prevenirmos o aumento de casos no verão, quando as chuvas favorecem a maior proliferação do inseto”, explica a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde, Tatiana Lang.

A secretaria lançou o portal Dengue 100 Dúvidas, que apresenta as cem perguntas mais frequentes sobre dengue, zika e chikungunya nos buscadores da internet. A ferramenta combate fake news que circulam nas redes sociais e orienta a população sobre as doenças.

Ações e investimentos
Em 2024, o governo de São Paulo investiu cerca de R$ 20 milhões no combate à dengue. Os recursos foram anunciados pelo Centro de Operações de Emergências (COE) e destinados para a compra de 6 mil litros de inseticidas, medicamentos, insumos, repelentes e equipamentos de nebulização, além da abertura de leitos para os pacientes.

A Secretaria de Saúde capacitou trabalhadores do setor nos 645 municípios paulistas e promoveu atividades educativas em escolas, rodovias e pontos de grande circulação, como estações de trem e metrô. A pasta também antecipou o pagamento às cidades de R$ 205 milhões do IGM SUS Paulista.