Decreto publicado pela prefeita Suéllen Rosim (PSD) institui força-tarefa para o combate aos efeitos da seca e das queimadas na cidade

A prefeita Suéllem Rosim: cidade está “sofrendo com a seca do rio Batalha e com as queimadas provocadas de forma criminosa”

 

 

Redação Scriptum com g1

 

Em função da seca extrema e dos incêndios ambientais em Bauru — município de 379 mil habitantes da região Centro-Oeste do Estado de São Paulo — a prefeita Suéllen Rosim (PSD) publicou nesta quinta-feira (12) o decreto 17.769/2024, que estabelece a situação de emergência na cidade. O documento também institui uma força-tarefa, composta por representantes da administração municipal, da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Água e Esgoto (DAE), que ficará responsável por minimizar os efeitos da crise climática em Bauru.

O decreto também aumenta de R$ 27 mil para até R$ 100 mil o valor da multa para quem atear fogo em terrenos vazios ou áreas florestais. A íntegra do texto pode ser conferida aqui.

A prefeita falou sobre as ações da administração municipal em vídeo publicado nas redes sociais. “O Brasil está vivendo a pior seca da sua história. Todo o País tem sido fortemente atingido por uma onda de calor e de baixa umidade relativa do ar. Em Bauru, já atingimos o nível de 10% (de umidade), quando o recomendado pela OMS é de 60%. Nós estamos há mais de 100 dias sem uma chuva significativa”, afirma Suéllen no vídeo. Ainda conforme a prefeita, a cidade está “sofrendo com a seca do rio Batalha e com as queimadas provocadas de forma criminosa por pessoas irresponsáveis ou que têm algum interesse em agravar a situação”.

Suéllen destaca outras medidas adotadas pela prefeitura, que disponibilizou caminhões-pipa para garantir o abastecimento de água nos principais reservatórios da cidade e atender as regiões afetadas pela seca do rio. A administração municipal vai ampliar os pontos de hidratação em locais de grande movimento e em pontos estratégicos do município.

Recomendações

Estudo publicado no último dia 6 pela empresa de meteorologia MetSul mostra que grande parte do Brasil registra atualmente níveis de umidade do ar menores que os do Saara, o maior deserto quente do mundo, localizado no Norte da África. O tempo seco pode levar a problemas respiratórios, cansaço, dor de cabeça e ressecamento dos olhos e das narinas. O desconforto é ainda maior para pessoas que já têm doenças como asma, rinite alérgica ou bronquite crônica.

Além disso, o corpo fica mais propenso a se desidratar e os nutricionistas explicam que o cuidado deve ir além de apenas tomar água e outros líquidos. Mais orientações estão disponíveis aqui.