Sem médicos no pronto-socorro, pacientes sofrem na Zona Norte


No pronto-socorro municipal de Santana, na Zona Norte da capital, faltam médicos de plantão para atender a comunidade. Faltam clínicos gerais e o ortopedista, em férias, não foi substituído.

11/07/2016

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Reportagem encontrou grandes filas no pronto socorro, mas faltam médicos

No pronto-socorro municipal de Santana, na Zona Norte da capital, faltam médicos de plantão para atender a comunidade. A denúncia foi feita em reportagem do SPTV, que em visitas ao local, não encontrou os três clínicos gerais que deveriam estar de plantão entre 7h e 19h. Ao questionar em quanto tempo os profissionais chegariam, para que o plantão estivesse completo, os funcionários informavam não haver previsão.

De acordo com a reportagem, durante a semana em que visitaram o local, a sala de espera estava lotada. Além da falta de clínicos gerais, não havia também ortopedista disponível, pois o profissional estava de férias e não havia substituto. Uma funcionária da organização responsável pela contratação dos funcionários afirmou que a quantidade de médicos seria suficiente.

Entretanto, um dos profissionais do PS chegou a registrar um boletim de ocorrência por causa da situação precária de atendimento. Ele afirmou que “geralmente o quadro de profissionais está incompleto e muitas vezes os médicos não têm experiência. A maioria é recém-formado”, contou.

Ele também disse que a estrutura é insuficiente, com material insuficiente e de baixa qualidade. “Falta medicação. Isso me deixa mal porque eu ía trabalhar com tanto gosto, com tanto prazer, e hoje eu não sinto mais isso. É difícil”, desabafou. Outros funcionários, também anonimamente, confirmaram a situação. “Falta agulha, falta seringa, e enquanto isso o paciente fica esperando e brigando com a gente”, contou um deles.

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