Sem pagamentos desde 2016, Prefeitura fecha Central de Libras


Implantada na gestão Gilberto Kassab, em 2009, a Central de Libras ajudava na comunicação e no atendimento aos surdos, com tradução da linguagem brasileira de sinais. Em 2010, serviço estava disponível em 56 pontos da capital.  

16/11/2017

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A Prefeitura interrompeu o funcionamento da Central de Intérprete de Libras (a língua brasileira de sinais) — criada em 2009, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, para ajudar os surdos a se comunicarem com quem não sabe a língua de sinais. O serviço passou a enfrentar problemas em 2016, no final da gestão passada.

”Em dezembro de 2016 começou a ausência de pagamento, que perdurou até março de 2017”, explica Marcos Martins Pedros, advogado da IMF Tecnologia, em reportagem do G1. “Então, portanto, mais 90 dias sem pagar por nenhum serviço prestado pela empresa, a empresa notificou a Prefeitura de que, sem que houvesse o pagamento, não haveria como manter a prestação de serviços e avisou que suspenderia o contrato a partir de março, o que foi feito.”

Central entrou em operação em dezembro de 2009

Em 1º de dezembro de 2009, a comunidade surda passou a contar com apoio para obter informações sobre os serviços oferecidos pela Prefeitura. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida colocou em operação o Projeto Piloto da CELIG – Central de Libras, Intérpretes e Guias-Intérpretes.

A Central utilizava terminais de computador e webcam instalados em diferentes pontos do serviço público municipal para que o cidadão surdo pudesse conversar à distância, pelo monitor, com intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O projeto piloto contava com terminais nas Praças de Atendimento das subprefeituras Sé, Mooca e Lapa. Em 2010 o serviço já estava disponível em todas as subprefeituras, no Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), em Escolas Municipais de Educação Especial (EMEEs) e Bibliotecas Municipais, totalizando 56 pontos na cidade.

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