01/11/2016
A dois meses do fim do mandato, o prefeito de São Paulo vem publicando decretos de remanejamento orçamentário para conseguir pagar serviços básicos da cidade. Com orçamento superestimado para 2016, saúde, educação e transporte tiveram de receber R$ 892 milhões provenientes de investimentos previstos, mas que dificilmente serão concluídos sem essas verbas. As informações são do Estado de S. Paulo.
Apenas para pagar a diferença entre o preço da passagem de ônibus e o custo do sistema, a Prefeitura remanejou R$ 300 milhões em outubro, retirados de outras áreas e destinados às empresas de transporte.
Nos decretos publicados, por exemplo, a construção do Hospital Municipal de Parelheiros perdeu R$ 15 milhões. Projetos de corredores de ônibus, CEUs e alargamento de vias também tiveram recursos remanejados. Até compra de material escolar e uniformes foi reduzida para suprir serviços de atendimento ambulatorial de saúde e da rede municipal de creches conveniadas.
A situação preocupa no transporte e pode comprometer o início da próxima administração. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), o atual prefeito deve encerrar sua gestão com débito de R$ 200 milhões com empresários de ônibus, referente a subsídios de dezembro. A entidade afirma que o prefeito tem enfrentado dificuldades no remanejamento interno de recursos e que precisou aumentar o prazo para essa obrigação de cinco para dez dias.
Link: https://psd-sp.org.br/saopaulo/em-dificuldade-financeira-prefeito-remaneja-quase-r-1-bi-para-servicos-basicos/
COMENTÁRIOS
Deixe seu comentário!