Faltam agulhas para insulina nos postos de saúde da Prefeitura


Reportagem mostra que, há pelo menos dois meses, a Prefeitura de São Paulo deixa pacientes diabéticos sem agulhas, usadas para aplicar insulina. Na gestão Kassab medicamentos eram entregues em casa.

27/09/2016

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Reportagem do Agora mostra que, há pelo menos dois meses, a Prefeitura de São Paulo deixa pacientes diabéticos sem agulhas, usadas para aplicar insulina. A reportagem do jornal constatou que o insumo estava em falta em 12 unidades de Saúde. A situação contrasta com a realidade vivida até 2012, na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab. Naquele período, além de não faltar remédios e insumos nos postos de saúde, pacientes que faziam uso contínuo de medicamentos, como para hipertensão e diabetes, recebiam remédios em casa, entregue pelos Correios.

Funcionários das farmácias dos postos de saúde ouvidos pela reportagem afirmam que o abastecimento está irregular desde o fim de julho. “No mês passado, só recebemos a seringa 0.5 infantil e uma quantidade irrisória da de adultos, que não deu para contemplar nem a metade dos pacientes”, contou um funcionário da UBS Vila Ramos, em Itaquera (zona leste).

Os pacientes tem sido orientados para, caso não tenham condição de comprar as agulhas, se dirigir à unidade de saúde para que a medicação seja aplicada por enfermeiros. A atual gestão credita a falta de agulhas ao aumento da procura.

Na gestão Kassab, distribuição de remédios foi aprovada por 94% dos usuários

Os investimentos em gestão e aquisição de medicamentos realizados pela gestão Kassab acabaram com a falta de remédios na rede municipal. Prova disso é que pesquisa Ibope realizada em 2012 mostrava que 94% dos usuários aprovavam o serviço, com nota média 9,1 para o atendimento médico na retirada do medicamento.

A nova central de medicamentos, inaugurada durante a gestão, distribuiu para as unidades de saúde e casas dos pacientes 260 milhões de medicamentos até 2012. Com a otimização na distribuição dos remédios, os medicamentos passaram a chegar regularmente aos postos de saúde.

Ao final de 2012, a Prefeitura contava com 560 postos de dispensação, rede maior do que as de drogarias privadas na cidade, com 249 itens distribuídos gratuitamente na rede municipal. Mais de 2 milhões de pessoas eram atendidas todos os meses. Em 2011, foram 27,3 milhões de receitas atendidas e 54,82 milhões de medicamentos distribuídos gratuitamente.

Programa Remédio em Casa

Iniciado em julho de 2005 em cinco UBSs, o Programa Remédio em Casa chegou ao final da gestão Kassab presente em todas as unidades básicas da rede municipal. Beneficiava sobretudo os pacientes hipertensos e diabéticos em tratamento na rede pública de saúde. Os médicos que atendiam esses pacientes nas UBS os cadastravam no Programa Remédio em Casa. Todos passavam por atendimento contínuo, isto é, a cada três meses recebiam em casa uma caixa pelos Correios, contendo a medicação necessária para os próximos 90 dias. Ao fim deste prazo, o paciente retornava à unidade para uma nova avaliação. Pesquisa realizada pelo Ibope em 2012 mostrava que 100%, todos os pacientes, aprovavam o programa Remédio em Casa.

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