25/10/2013
Programa, iniciado em março de 2006, realizou mais de 650 mil partos na rede municipal
Uma das grandes preocupações da gestão Kassab foi com o cuidado que toda a mãe e seu bebê merecem desde o início da gravidez e até após o nascimento. Prova disso foi a criação do Programa Mãe Paulista, em 2006, que modificou para muito melhor a realidade das gestantes e dos recém-nascidos. Em pouco mais de seis anos, foram registrados 650 mil partos sob total assistência da rede pública municipal.
Após se cadastrarem no Programa, as gestantes passaram a ser monitoradas pela rede de Saúde desde a descoberta da gestação até o primeiro ano de vida da criança. Mães e bebês realizaram todos os exames, consultas e tratamentos necessários, contando para isso com suporte de alta qualidade em 440 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 23 Ambulatórios de Especialidades (AEs), além de 37 hospitais voltados exclusivamente para a maternidade e o pré-natal.
Esse trabalho possibilitou a adoção de ações preventivas, como a Triagem Neonatal (retinopatia da prematuridade), implantada em 2008, e a Triagem Auditiva Neonatal Universal, implantada em 2010. Diagnósticos e tratamentos precoces, como esses, evitaram ao menos 105 casos de cegueira e 139 de surdez. No total, foram avaliados 5.669 recém-nascidos para retinopatia e 58.864 na triagem auditiva.
O auxílio dado pela Prefeitura às mães não se restringiu aos tratamentos. Preocupada com as condições financeiras das gestantes, e para evitar que elas faltassem às consultas, a gestão Kassab ofereceu a elas o bilhete de transporte gratuito para o período de gravidez e o primeiro ano dos bebês. Foram emitidos mais de 606,9 mil bilhetes.
As mães residentes na capital também receberam enxoval básico para o bebê, com uma bolsa, um cobertor, uma toalha, dois macacões curtos, dois macacões longos, dois bodies, dois culotes, um casaco com capuz e quatro pares de meias. Foram distribuídos 575 mil enxovais.
Parto Seguro
O programa Parto Seguro foi implantado em oito hospitais municipais desde outubro de 2011, com o objetivo de prestar atendimento mais acolhedor e humanizado às gestantes. Quando chegam aos hospitais, elas recebem orientações para identificar os sinais de que a hora do parto está chegando. Além disso, eram monitoradas em casa, após o atendimento no hospital.
O Parto Seguro também tem outras diferenças. Na internação, as mães recebem massagens, banhos, exercícios com bola de pilates e contam com a presença de um acompanhante. Além disso, assim que o bebê nasce, existe a preocupação em realizar o contato pele a pele entre mãe e criança, para reforçar os laços familiares.
A aceitação do Parto Seguro pode ser notada com o aumento do número de partos nos oito hospitais municipais em que foi implantado. Em setembro de 2011, o total de partos realizados nessas unidades foi de 1.092, contra 1.510 de março de 2012, 1.510 -um aumento de 38,3%.
Alô Mãe
A Central de Telessaúde Alô Mãe entrou em funcionamento em maio de 2012. Fruto de um convênio firmado entre a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Alô Mãe conectava as gestantes a uma equipe de enfermeiros por meio de atendimento telefônico, receptivo e ativo, durante 24 horas ao dia.
O objetivo era o de dar apoio, orientações e educação em saúde por telefone, seguindo um protocolo estabelecido pela Fiocruz, além de apoiar o atendimento no parto e em emergências. A qualquer sinal que indicasse a necessidade de avaliação médica, a mãe era orientada a procurar uma unidade especializada.
Link: https://psd-sp.org.br/saopaulo/mae-paulistana-leva-atencao-e-carinho-para-gestantes-e-bebes/
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