Pacientes esperam 5 meses por exames; fila aumenta 56%


O número de pessoas aguardando para realizar exames na rede da Prefeitura saltou de 223 mil pessoas, no início de 2015, para atuais 347 mil pessoas

10/05/2016

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Reportagem do jornal Estado de São Paulo publicada nesta segunda apresenta mais um sintoma da piora da gestão municipal na Saúde paulistana: o número de pessoas aguardando para realizar exames na rede da Prefeitura saltou de 223 mil pessoas, no início de 2015, para atuais 347 mil pessoas, crescimento de 56% em um ano. O tempo de espera é de cerca de cinco meses. A situação se soma a recentes notícias de falta de médicos e medicamentos em diversos equipamentos da rede de atenção básica, especialmente nas regiões mais carentes, na periferia.

O cenário contrasta com o experimentado durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, quando foram realizados investimentos pesados na Saúde, que permitiram aumentar a quantidade de equipamentos, implantar cinco novos hospitais e aumentar a quantidade de profissionais na rede, realizar mais consultas, exames e cirurgias.

A situação atualmente é, muitas vezes, ainda pior. Em alguns casos, como para cirurgias ginecológicas, o tempo de espera chega a 382 dias. No caso de ultrassom de próstata, são 317 dias aguardando para fazer o exame.

O aumento de investimentos realizado durante a gestão Kassab, que triplicaram, passando de R$ 1,6 bilhão em 2004 para R$ 5 bilhões em 2012, permitiram inúmeros avanços. Crescimento de 92% na rede, com 503 novos equipamentos, sendo cinco novos hospitais. Os profissionais na rede também aumentaram, com crescimento de 68%. Tudo isso permitiu que mais pessoas fossem atendidas, com mais qualidade e menor tempo de espera.

Hospital do M'Boi Mirim, um dos cinco novos inaugurados na gestão Kassab.

Hospital do M’Boi Mirim, um dos cinco novos inaugurados na gestão Kassab.

O número de consultas aumentou 54% entre 2004 e 2012. As 139 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) inauguradas, equipamento criado pela gestão Kassab para atender pacientes com sintomas de baixa complexidade para desafogar o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde e prontos-socorros, foram responsáveis por aproximadamente 50 milhões de consultas no período. Já a evolução na quantidade de exames atingiu incríveis 245% de crescimento, chegando a 43,9 milhões em 2011 contra 12,7 milhões em 2004.

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