Prefeito corta de asfalto a leite em creches para evitar rombo no orçamento


Além dos R$ 832 milhões remanejados de investimentos para serviços básicos, a gestão está economizando com a redução da produção na usina de asfalto, menos leite para crianças das creches e cortes em segurança dos parques

03/11/2016

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A Prefeitura de São Paulo vem cortando serviços básicos para economizar. A menos de dois meses do fim da atual gestão, a população já percebe os problemas com as medidas adotadas para fechar as contas de 2016. Entre as iniciativas para poupar, foi reduzido de quatro para apenas um quilograma a quantidade de leite entregue para cada criança matriculada nas creches municipais, 75% a menos. Cerca de 900 mil crianças recebiam quatro quilos do produto a cada bimestre.

Antes, foram cortados os contratos com as empresas responsáveis por segurança e zeladoria de diversos parques municipais. Com isso, parques passaram a fechar mais cedo por falta de segurança. O parque da Aclimação, que fechava às 22h, passou a fechar às 20h. No parque CEMUCAM, que fica em Cotia, frequentadores reclamam de roubos de bicicletas na trilha de mountain bike.

Na Saúde, uma empresa responsável pela contratação de anestesistas em hospitais municipais teve os pagamentos atrasados. Como resultado, foram suspensas as cirurgias eletivas e mantido o atendimento apenas dos casos de emergência.

Nesta quinta-feira (3) a Folha de S. Paulo e a TV Globo mostraram como os moradores de uma rua na Zona Leste protestaram pela falta de serviços de recapeamento ou tapa buracos. As duas faixas de sinalização amarelas pintadas na rua Diogo Botelho, na Vila Guilhermina, deixaram de ser retas, dividindo a via em duas mãos. Em vez disso, serpenteiam em diversas curvas, contornando dezenas de buracos. Os moradores dizem que registraram solicitações na Prefeitura há mais de 5 meses para a realização de serviços, mas nunca foram atendidos.

asfaltoNo dia em que as reportagens foram divulgadas, equipes estiveram no local para realizar serviços paliativos. Em outra medida econômica, a Prefeitura suspendeu a produção da usina de asfalto. O material é utilizado para fazer os serviços de tapa buracos e recapeamento.

TRANSPORTES

As empresas de ônibus reclamam que a Prefeitura também vem atrasando os subsídios. Os valores chegam a R$ 200 milhões por mês e comprometem pagamentos a fornecedores e causaram atraso de vale-refeição a motoristas.

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