Eleições deste ano mostraram como as redes sociais ganharam importância na política, diz a coordenadora nacional do núcleo feminino do partido, Alda Marco Antonio

 

Alda Marco Antonio: “As eleições deste ano mostraram como as redes sociais tornaram-se importantes também na política”

 

Cerca de 30 filiadas ao partido participaram nesta quarta-feira (16), em São Paulo, da abertura do curso “Redes sociais – mulher na política”, oferecido pelo núcleo paulista do PSD Mulher em parceria com a empresa de comunicação Inspira Conteúdo. É a segunda iniciativa do núcleo no ano: no dia 9 de janeiro, a psicóloga Angela Lupo fez a palestra “Violência Sexual e Abortamento Legal nas Diversas Fases da Vida”.

A coordenadora nacional do PSD Mulher, Alda Marco Antonio, explica que o curso pretende orientar as filiadas, especialmente aquelas que têm a intenção de disputar cargos eletivos ou apoiar quem vai se candidatar, a usar adequadamente as ferramentas digitais de comunicação. “As eleições deste ano mostraram como as redes sociais tornaram-se importantes também na política”, aponta ela.

O curso foi desenvolvido em quatro módulos pelas jornalistas Cecília Polycarpo, Juliana Zorzato e Milene Moreto, da Inspira Conteúdo, a partir de uma constatação que pode parecer assustadora para alguns: o brasileiro passa, em média, nove horas por dia conectado na internet, três das quais em redes sociais.

Nesta primeira aula, Juliana tratou de dois temas específicos: como definir propostas e como se comunicar e se relacionar com a comunidade. Segundo ela, “é importante ter estratégia para atuar nas redes sociais, caso contrário não é possível chegar ao público-alvo desejado”. Ela lembrou que as redes permitem configurar exatamente o público que se pretende atingir: “Se você quer falar com uma mulher de 25 a 30 anos, mãe, moradora de regiões metropolitanas, é possível”.

As redes mais importantes, segundo ela, são Youtube, Instagram, Facebook e Twitter. “Ao contrário do que muitos acreditam, não é o Face, mas sim o Youtube a rede mais usada pelos brasileiros”, destaca. Embora produzir um vídeo para levar a mensagem possa parecer uma coisa bastante complexa, Juliana diz que não. Este, aliás, será um dos motes das próximas aulas.

Vanessa Meneses, uma das participantes do primeiro módulo do curso, diz que ficou bastante impressionada com as estatísticas apresentadas. “Há técnica para tudo. Precisamos ficar atentas até mesmo ao horário de postar uma informação para que o resultado seja melhor”. Cristiane Casseb Zullo, outra participante, conta que se inscreveu no curso pela necessidade de se atualizar. “Hoje, tudo passa pelas redes sociais”, diz. Ela considerou o conteúdo do primeiro módulo denso e abrangente e acredita que o uso correto das redes sociais pode contribuir para alavancar a participação das mulheres da política. “A participação é muito pequena, é preciso aumentar”.