Imposto não é reajustado desde 2017, primeiro ano da gestão do prefeito Guti (PSD) no município da Grande São Paulo. Desde então, os contribuintes economizaram o equivalente a 12 meses de pagamento do tributo

 

O prefeito Guti: congelamento vai continuar até 2024.

 

Redação Scriptum com Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Guarulhos

 

Os moradores de Guarulhos — município de cerca de 1,4 milhão de habitantes da Grande São Paulo — que pagam em dia o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) já economizaram, desde 2017, o equivalente ao pagamento de 12 meses desse tributo. Desde aquele ano, o primeiro da gestão do prefeito Gustavo Henric Costa (PSD), o Guti, o imposto não é reajustado na cidade. Por decisão da administração municipal, o congelamento vai continuar até 2024.

Para chegar ao cálculo dos valores economizados pelos contribuintes, a prefeitura levou em consideração a inflação do País nos últimos seis anos e os reajustes que não foram feitos nesse período. Por exemplo: para um IPTU anual de R$ 1.000, a economia total do guarulhense foi de R$ 1.015. Já para um IPTU de R$ 2.000, foi de R$ 2.030. Em sete anos, o morador de Guarulhos terá pago valor equivalente a seis IPTUs.

A concessão do benefício para os contribuintes não impediu a redução do endividamento da prefeitura. Desde o início de 2017, o valor total das dívidas caiu de R$ 7,4 bilhões para cerca de R$ 1,8 bilhão. Entre os principais fatores que levaram à queda no endividamento está a extinção da Progresso e Desenvolvimento de Guarulhos S.A (Proguaru), empresa de economia mista que gerava um prejuízo anual de aproximadamente R$ 150 milhões. Além disso, a prefeitura pagou precatórios e dívidas com o INSS e fornecedores.

O antigo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) tinha uma dívida de R$ 3,2 bilhões com a Sabesp. Com o contrato firmado entre a administração municipal e a companhia de saneamento paulista, em 2019, o montante foi diluído em 40 anos e deixou de constar entre os passivos da prefeitura.