É com grande consternação que a Executiva Nacional do PSD (Partido Social Democrático) recebe a notícia da morte de Eduardo Campos, presidente nacional do PSB e candidato à Presidência da República nas eleições de outubro. É uma perda irreparável para o País e, em especial, para a democracia brasileira. A militância de Campos por justiça […]

É com grande consternação que a Executiva Nacional do PSD (Partido Social Democrático) recebe a notícia da morte de Eduardo Campos, presidente nacional do PSB e candidato à Presidência da República nas eleições de outubro. É uma perda irreparável para o País e, em especial, para a democracia brasileira. A militância de Campos por justiça e liberdade estava em seu DNA. Neto de Miguel Arraes, conhecia como ninguém o preço dessa luta. Foi por ela que seu avô viveu no exílio durante 14 anos, afastado de parte da família e alijado da vida política do País.
Eduardo começou a seguir os passos do avô ainda na universidade, quando se elegeu presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia. O gosto pela política e o engajamento nas causas nas quais acreditava o fizeram trocar, em 1986, um mestrado nos Estados Unidos pela campanha que elegeria o avô governador de Pernambuco. Foi a partir daí que sua carreira política se destacou definitivamente: foi chefe de gabinete de Miguel Arraes e, seguidamente, deputado estadual, deputado federal (três vezes), ministro da Ciência e Tecnologia e, finalmente, governador de Pernambuco por duas vezes consecutivas.
Eduardo Campos deixa para o Brasil um importante legado. O do homem público que lutou pela ampliação do debate político e buscou de maneira obstinada o consenso, tendo sempre como horizonte o desenvolvimento econômico e social do brasileiro.