Convênio firmado pelo secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, garante novas moradias para pessoas que vivem na Cava de Carapicuíba

O secretário Marcelo Branco com representantes das prefeituras: “Estamos resolvendo essa questão, entrando com medidas para prover a solução habitacional definitiva”

 

Redação Scriptum com Governo de São Paulo

 

O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, uma das lideranças do PSD paulista, firmou convênio com os municípios de Barueri e Carapicuíba, na Grande São Paulo, que garante novas moradias para cerca de 500 famílias de uma área de risco conhecida como Cava de Carapicuíba. Localizada na divisa entre as cidades, a área tem aproximadamente 37 mil metros quadrados. O projeto será coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

Marcelo Branco ressalta que o convênio, firmado na quinta-feira (21), é mais uma demonstração do compromisso do governo estadual com a retirada de famílias de áreas de alto risco. “Estamos resolvendo essa questão, colocando as pessoas no aluguel social e entrando com medidas para prover a solução habitacional definitiva”, explica o secretário.

O prefeito de Carapicuíba, Marcos Neves, também destaca a importância da iniciativa. “Essa é uma ação em que todos se juntam para resolver um problema grave. A população mora ali sem dignidade, em um lugar muito ruim. Essas famílias terão dignidade, vão para o aluguel social e, depois, para um apartamento.”

De acordo com a CDHU, as famílias poderão ser atendidas com a concessão de subsídios do governo estadual para o financiamento de imóveis. Além disso, a companhia poderá construir um conjunto habitacional para os beneficiários.

Enquanto não for realizado o atendimento definitivo, as famílias removidas da área de risco vão receber auxílio-moradia de R$ 800. A CDHU e a prefeitura de Barueri dividem os custos desses repasses. O convênio tem prazo de 48 meses e pode ser prorrogado.

Os dois municípios vão participar do trabalho técnico e social para a adesão das famílias, a demolição das ocupações e a limpeza da área. O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) acompanhará a execução do convênio e dará suporte aos participantes.

Cava de Carapicuíba

Na década de 1970, a cava de mineração de areia conhecida como Cava de Carapicuíba foi inundada pelas águas poluídas do rio Tietê e contaminada por metais pesados. Prejudicada, também, pelo descarte de resíduos, a cava está desativada há anos e foi aterrada. A ocupação que deu origem à comunidade beneficiada pelo projeto do governo estadual começou no final da década de 1990.