Vice- governador paulista antecipou que a Emae deve ser a primeira empresa incluída no Programa de Parcerias de Investimentos

 

Felício Ramuth disse que provavelmente a Emae será a primeira empresa estatal paulista a ser colocada no programa.

 

Redação Scriptum com g1 e CBN São Paulo

 

O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, do PSD, vai coordenar o conselho criado para analisar as empresas que estudarão as estatais paulistas incluídas no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI-SP), de concessões, privatizações e parcerias público-privadas. Decreto assinado pelo governador Tarcísio de Freitas, que detalha como funcionará o programa, foi publicado no Diário Oficial do Estado. O decreto tem o modelo de um programa do governo federal criado em 2016.

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), companhia de capital aberto que é sucessora da Light e da Eletropaulo, cujo controle acionário pertence ao Estado de São Paulo, deve ser a primeira incluída no programa. O governador Tarcísio de Freitas está em Davos, na Suíça, onde se realiza o Fórum Econômico Mundial, apresentando a investidores estrangeiros os projetos de desestatização em São Paulo.

Nesta segunda-feira (16), em entrevista à CBN São Paulo, Ramuth disse que provavelmente a Emae será a primeira empresa estatal paulista a ser colocada no programa. “Pode sair ainda este ano”, disse ele. A Sabesp, outra empresa que poderá ser privatizada, é um caso mais complexo, segundo o vice-governador, embora o escopo em relação a ela esteja claro para o Governo do Estado: “Todos os objetivos são de redução de tarifa e antecipação da universalização dos serviços de fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto”. O vice-governador lembrou que todos os municípios do Litoral Norte paulista, por exemplo, têm pouco tratamento de esgotos.

Ramuth, que nesta segunda-feira (16) teve encontro com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para tratar de projetos na área de transporte ferroviário, afirmou que o programa de trens intercidades certamente fará parte do PPI-SP. “O de Campinas já tem estudo pronto há algum tempo e está sendo atualizado, mas também temos os de Sorocaba e São José dos Campos”, apontou. “Os projetos podem ser desenvolvidos ao longo do mandato”.