O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes foi responsável por 388.949 atendimentos em um ano.
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Bertaiolli: “Essa certificação demonstra que estamos no caminho certo, não apenas pelo investimento financeiro, mas pelo carinho e pelo cuidado com as pessoas. “

O prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli (PSD), recebeu, nesta terça-feira (22), o Selo de Qualidade outorgado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) ao Hospital Municipal de Mogi das Cruzes. Inaugurado pela Prefeitura em junho de 2014, o equipamento consolida o Sistema Integrado de Saúde (SIS) e concretiza um dos mais antigos sonhos da população mogiana. No total, são 8,5 mil metros quadrados de área construída e sete pavimentos com 91 leitos de internação, dos quais 10 de UTI adulto e 12 de observação.

O Brasil possui 6.062 hospitais registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), sendo 5.035 hospitais gerais e 1.027 hospitais especializados. Atualmente, 245 hospitais são certificados pela ONA em todo o País, dos quais 65 possuem o selo ONA 1 – Acreditado, mesma graduação conferida ao Hospital Municipal de Mogi das Cruzes.

O ONA 1 – Acreditado é concedido às unidades de saúde que atendem aos critérios de segurança do paciente em todas as áreas, incluindo aspectos assistenciais, estruturais e processos de trabalho. “Essa certificação é sinônimo de qualidade e segurança aos pacientes. E, conquistada em tão pouco tempo de funcionamento, demonstra que estamos no caminho certo, não apenas pelo investimento financeiro, que é de fundamental importância, mas pelo carinho e pelo cuidado com as pessoas. Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a todos os envolvidos nesta conquista, afinal, como eu sempre digo, ninguém faz nada sozinho”, afirmou o prefeito, durante a cerimônia, que lotou o Theatro Vasques.

Para conquistar o Selo de Qualidade ONA 1 – Acreditado, o Hospital Municipal de Mogi das Cruzes foi avaliado pela Fundação Vanzolini em dezembro do ano passado, tendo como referência as normas do Sistema Brasileiro de Acreditação e do Manual Brasileiro de Acreditação. “As normas técnicas aplicadas garantem a segurança e a qualidade dos serviços destinados aos pacientes em todos os setores, desde o Pronto Atendimento Infantil 24 horas, Ambulatório da Mulher, Ambulatório de Especialidades, Internação e Centro Cirúrgico”, explicou o secretário municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis que, na abertura do evento fez uma completa apresentação da evolução do SIS.

O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes foi responsável por 388.949 atendimentos em um ano. Neste total estão incluídos 80.682 atendimentos no PA Infantil 24 horas, 54.757 consultas de especialidades, 239.870 exames, 3.775 cirurgias, 3.382 internações e 6.483 atendimentos de enfermagem e assistência social.

Alguns procedimentos e protocolos que impulsionaram a qualificação foram a  implantação do Protocolo de Prevenção de Risco; implantação do Protocolo de Cirurgia Segura; implantação da Equipe Multidisciplinar; plano terapêutico; implantação da Classificação de Risco no Pronto Atendimento (PA); time de resposta rápida (TRR); criação do Núcleo de Qualidade de Segurança do Paciente (NQSP); gestão ambiental/sustentabilidade.

Hospital – A construção do primeiro Hospital Municipal de Mogi das Cruzes começou em 2009, quando o prefeito Bertaiolli foi eleito pela primeira vez para comandar a Prefeitura Municipal. Primeiro, foi uma árdua batalha para conseguir a área bem no centro do Distrito de Braz Cubas, um dos mais populosos de Mogi das Cruzes e que concentra cerca de 130 mil pessoas. Depois, o projeto e o início da construção que contou com a parceria do Governo do Estado de São Paulo. Depois de pronto, começaram os trabalhos para equipar a unidade.

“Nós fizemos um hospital bastante planejado, com um projeto arrojado, pensado nos seus mínimos detalhes”, destaca o prefeito, que hoje ainda acompanha absolutamente tudo o que acontece na unidade. “Nós fazemos reuniões mensais para saber como anda o atendimento, quais as principais demandas, o que precisamos adequar dentro da grade”, destaca o prefeito, ressaltando que inicialmente o plano previa que o hospital estivesse em pleno funcionamento em cinco anos. “Nós conseguimos reduzir este prazo para dois anos”.