A Rota Acessível irá contemplar 30 quilômetros lineares de vias na região central da cidade. De acordo com as estimativas da Secretaria Municipal de Transportes, cerca de 106 mil pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida serão beneficiadas.

 

Projeto Rota Acessível, de Mogi, ficou em terceiro lugar em projetos apresentados em todo o país

Projeto Rota Acessível, de Mogi, ficou em terceiro lugar em projetos apresentados em todo o país

 

Mogi das Cruzes, cidade administrada pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD), terá investimento de R$ 300 mil para a elaboração de projeto para a implantação de infraestrutura para acessibilidade. A proposta da Rota Acessível, desenvolvida pela Prefeitura, ficou na terceira colocação entre municípios de todo o país na análise desenvolvida pelo Ministério das Cidades e foi uma das 36 contempladas com os recursos.

De acordo com a proposta encaminhada, o projeto a ser desenvolvido para a Rota Acessível irá contemplar 30 quilômetros lineares de vias na região central da cidade. De acordo com as estimativas da Secretaria Municipal de Transportes, cerca de 106 mil pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida serão beneficiadas.

“O projeto Rota Acessível faz parte dos investimentos da Prefeitura na melhoria da mobilidade urbana e também da acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. A aprovação desta proposta pelo Ministério das Cidades, como terceira melhor em todo Brasil, mostra a qualidade dos projetos desenvolvidos por nossa cidade”, destacou o prefeito Marco Bertaiolli.

De acordo com a portaria publicada pelo Ministério das Cidades, o Governo Federal encaminhará R$ 297 mil para o município, enquanto a Prefeitura terá uma contrapartida de R$ 3 mil. Com o término dos trâmites de documentação para a liberação do recurso, a Administração Municipal abrirá um processo licitatório para a contratação da empresa que será responsável pela elaboração do projeto.

O trabalho irá estudar locais de interesse que poderão receber rampas em calçadas, adequações no passeio, semáforo sonoro e implantação de piso podotátil, entre outras melhorias. O estudo levará em conta a existência de prédios públicos, hospitais e de serviço, facilitando o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a estes locais.

O estudo será realizado na região formada pelo perímetro formado pelas ruas Doutor Ricardo Vilela, Princesa Isabel de Bragança, Ipiranga, Coronel Cardoso de Siqueira, Dom Antonio Cândido Alvarenga, Vereador Narciso Yague Guimarães, Olegário Paiva e Navajas. Além disso, outros pontos também poderão ser analisados.

“O fato de o projeto ter o financiamento federal é importante também porque, uma vez pronto e com qualidade, as chances de a execução dos trabalhos também tenha a participação de verbas federais, uma vez que o projeto passará por todas as análises dos técnicos do ministério e da Caixa Econômica Federal”, lembrou o secretário municipal de Transportes, Nobuo Aoki Xiol.

O secretário lembrou ainda que a cidade já desenvolve uma série de ações para a melhoria da mobilidade urbana para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Entre elas estão a adoção de ônibus com elevadores em 100% da frota do transporte coletivo municipal, a capacitação dos funcionários do sistema, a instalação de semáforos sonoros em locais de grande movimentação e a implantação de piso podotátil em todas as novas avenidas construídas na cidade.