Redação Scriptum com Prefeitura de Rio Claro
Por iniciativa do prefeito de Rio Claro, Gustavo Perissinotto (PSD), o Paço Municipal Augusto Schmidt Filho vai ganhar identificação em braile, sistema de escrita tátil para pessoas cegas ou com baixa visão. Além do gabinete do prefeito, o local abriga diversas secretarias e serviços públicos do município do interior do Estado de São Paulo.
A empresa júnior formada por estudantes do Colégio Puríssimo vai confeccionar, de maneira gratuita, placas com letras em alto relevo e em braile para a identificação de todas as salas do prédio, construído na década de 1960. “O prédio tem décadas de história e só agora irá oferecer essa acessibilidade às pessoas com deficiência visual”, afirma Perissinotto. Ainda segundo o prefeito, a administração municipal já realizou outras ações para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, entre elas a implantação de rampas no Casarão da Cultura e em vias públicas, além de sinalizações nas proximidades de prédios públicos.
Na sexta-feira (10), representantes da empresa júnior, liderados pelo professor Filippi Ongarelli, apresentaram o projeto a Perissinotto. O mapeamento dos espaços já foi realizado e, em dezembro, será possível iniciar a instalação das placas nas salas. Ainda segundo Ongarelli, o colégio e a prefeitura poderão desenvolver outras ações voltadas à acessibilidade para pessoas com deficiência.
Paulo Meyer, assessor municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, parabenizou educadores e alunos. “Iniciativas como esta são fundamentais para que tornemos Rio Claro uma cidade cada vez mais inclusiva, pois o projeto, além de proporcionar acessibilidade para pessoas com deficiência visual, que irão identificar os locais com a leitura em braile, traz incentivo ao trabalhar o tema da inclusão com crianças e adolescentes, que certamente serão adultos diferenciados.”
Aprendizado prático
A empresa júnior do Colégio Puríssimo é uma associação sem fins lucrativos especializada em tecnologia e cultura maker, que foi criada com o objetivo de fomentar o aprendizado prático dos estudantes. Nesse processo, o professor inspira e os alunos lideram, enfrentando problemas reais, não apenas simulações. A cultura maker é baseada no conceito de que as pessoas devem ser capazes de fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e com diversas funções.