Gestão da prefeita do PSD criou uma força-tarefa, composta por representantes de secretarias municipais e da Guarda Civil, para aprimorar o atendimento oferecido às mulheres vítimas de agressão

O grupo é formado por profissionais das secretarias municipais de Assistência Social e Segurança Pública, além de membros da Guarda Civil Municipal (GCM)

 

Para aprimorar o atendimento oferecido às mulheres vítimas de violência doméstica em Ferraz de Vasconcelos — município de cerca de 196 mil habitantes da Grande São Paulo — a gestão da prefeita Priscila Gambale (PSD) criou uma força-tarefa na cidade. O grupo é formado por profissionais das secretarias municipais de Assistência Social e Segurança Pública, além de membros da Guarda Civil Municipal (GCM). Todas as ações também vão contar com o apoio das polícias Civil e Militar.

Nesta quarta-feira (24), a equipe se reuniu na sede da Assistência Social, na Vila Romanópolis, para discutir os próximos passos do grupo. Apesar do atendimento inicial às mulheres agredidas já ser realizado pelo Centro de Referência de Assistência Social (Creas) e pela própria GCM, o objetivo da administração é alinhar todas as partes para oferecer um acolhimento ainda melhor.

O secretário municipal de Segurança, Renato Gomes, destacou a importância da iniciativa. “Queremos estruturar um sistema de acolhimento mais próximo para a mulher que sofre abuso em casa, e até para aquelas que não possuem local onde se abrigar, mas que estão enquadradas na Lei Maria da Penha. Esse sistema será promovido principalmente depois do horário de funcionamento do Creas”, afirmou Gomes.

O comandante da GCM de Ferraz, Cleverson Ramos, detalhou o papel da corporação no projeto. “Nós queremos acompanhar e assistir essa mulher desde o momento em que ela chega à delegacia até o ponto em que já estará segura em um abrigo, por exemplo. O objetivo é oferecer esse suporte o tempo todo, em colaboração com a Polícia Militar”, disse Ramos.

O secretário de Assistência Social, Robson Xisto, disse que “a estrutura atual será ampliada de forma a beneficiar diretamente as mulheres da cidade que sofrem violência doméstica e, talvez futuramente, ainda condicionar o agressor a atividades de reabilitação.”